O amanhecer chegou trazendo uma luz suave que invadia o quarto de Eveline através das cortinas semiabertas. Ela piscou lentamente, sentindo o corpo ainda frágil pela queda de pressão da noite anterior. A cabeça repousava em um travesseiro macio, e a colcha leve cobria seu corpo de forma reconfortante.
Ao seu lado, sentado em uma poltrona, Daniel dormia encostado, ainda segurando sua mão com ternura. Sua expressão era de preocupação até mesmo no sono. Eveline observou aquele homem que, sem medir esforços, permaneceu ao seu lado, vigiando seus sonhos e zelando pela sua segurança.
Com cuidado, soltou a mão e tentou se sentar. A movimentação fez Daniel despertar quase de imediato.
— Bom dia — disse ele, a voz rouca de sono misturada com alívio.
— Bom dia — respondeu Eveline, com um sorriso tímido.
Daniel se levantou e aproximou-se dela, verificando seu pulso e encostando as costas da mão na testa dela com um gesto suave.
— Como está se sentindo?
— Melhor. Um pouco fraca ainda, mas nada co