O final de tarde caía preguiçosamente sobre a mansão Avelar, tingindo os céus de tons alaranjados e dourados. Eveline, cansada pelos últimos dias de agitação com os preparativos para a chegada do bebê, decidiu que merecia um momento de relaxamento. Encheu a banheira com água morna e algumas gotas de óleo essencial de lavanda, que rapidamente impregnaram o ar com um aroma suave e reconfortante.
Com um suspiro, ela entrou na banheira, sentindo o alívio imediato do calor envolvendo seu corpo. De olhos fechados, deixou-se flutuar naquele pequeno oásis de paz. As curvas de seu corpo, moldadas pela gravidez, pareciam ainda mais belas sob a água. A pele alva contrastava com o brilho dourado da luz que atravessava a janela semiaberta.
Porém, em poucos minutos, Eveline sentiu uma tontura repentina. O coração acelerou, a visão turvou. Tentou se apoiar nas bordas da banheira, mas suas mãos tremiam. Um medo profundo a tomou.
— Daniel! — chamou, a voz fraca e desesperada.
No quarto ao lado, Daniel