A semana passou como um sopro.
Entre preparativos, encaixotamentos e despedidas discretas, Marcus e Eveline organizaram tudo o que precisavam levar para a capital. Marcus tratou pessoalmente dos documentos da fazenda e deixou instruções detalhadas com Mario e Lúcio, que cuidariam de tudo durante sua ausência.
Eveline se ocupava com pequenos detalhes, mas a cada passo que dava pela casa, sentia o coração apertar. Aquela fazenda era o lugar onde ela havia sido transformada. Onde aprendera a amar, a ser amada — onde deixara de ser a menina submissa da casa de Júlio Rocha para se tornar mulher de verdade.
Na manhã da partida, Maria preparou um café especial. A mesa estava cheia de quitutes: pão de queijo, bolo de milho, frutas frescas, queijo da fazenda — tudo feito com amor.
Ela os aguardava de pé, as mãos entrelaçadas diante do avental, o rosto sereno, mas os olhos úmidos.
— Maria... — Eveline a abraçou forte. — Eu não sei nem como te agradecer por tudo.
— Não precisa agradecer, minha f