O dia estava quente, e Eveline aproveitava a leveza da manhã para caminhar pelos arredores da casa principal. Usava um vestido florido de tecido leve, com mangas curtas e uma fenda sutil que balançava com o vento. Seus cabelos estavam soltos, os lábios tingidos com um brilho suave, e havia algo no jeito de andar — um equilíbrio entre delicadeza e segurança — que chamava atenção por onde passava.
Maria havia pedido alguns ingredientes na cidade, e um dos entregadores da loja da capital chegaria naquela manhã. Como Marcus estava ocupado no escritório, Eveline se ofereceu para receber a encomenda.
Quando o caminhão estacionou perto da entrada da casa, ela se dirigiu até o portão com um sorriso cordial.
O rapaz que desceu era jovem, simpático, olhos escuros e sorriso fácil. Estava organizando algumas caixas quando a viu se aproximar.
— Bom dia, senhora... Eveline, não é? — disse, estendendo a mão. — Eu sou André. Vim da loja do centro. Que bom conhecê-la pessoalmente.
— Bom dia, André! Qu