Os olhos de Murilo estavam repletos de ternura enquanto o aroma sutil do quarto parecia carregar o perfume de Alana.
Ele se deitou novamente na cama, sentindo o edredom impregnado com o cheiro dela.
No banheiro, o coração de Alana batia descontrolado. Ela se olhou no espelho, completamente perdida e embaraçada, com as bochechas coradas. Tentou se lembrar dos detalhes da noite passada, mas sua mente estava em branco.
Ela abriu a torneira e lavou o rosto com água fria, tentando recuperar a compostura.
Ao vestir-se, percebeu marcas vermelhas em seu pescoço.
“E agora, o que eu vou dizer para Luiza e Ayla?” Pensou Alana. “E o Roberto? Ele com certeza vai me zoar!”
Seus cabelos molhados e desgrenhados refletiam o estado caótico de sua mente. Tudo o que Alana queria era fugir dali o mais rápido possível, mas não conseguiu escapar do olhar atento de Murilo.
Alana não conseguia manter a calma. Seu rosto estava tão quente que parecia capaz de cozinhar um ovo. Ela não conseguia acreditar que havi