Harry, sem entender a acusação, assentiu e respondeu:
— Sou, sim.
— Você sabia que, no caso de Ayla, não se deve usar indução de cenários como método terapêutico? — Perguntou Alana, com firmeza.
Harry sentiu um nervosismo percorrer seu corpo e, tentando se justificar, explicou:
— Srta. Alana, normalmente, para pacientes com traumas psicológicos, esse é um método eficaz. Tenho anos de experiência clínica. Entendo que você talvez não saiba disso, afinal, você trabalha apenas como psicóloga escolar.
Alana riu de maneira irônica:
— Ayla não está lidando com um trauma psicológico comum. Ela já passou por dois momentos extremamente traumáticos. Forçá-la a reviver essas memórias só agrava a situação e causa um novo dano.
— Só estou tentando ajudar a Srta. Ayla. Não é necessário me atacar verbalmente, Srta. Alana. Cada profissional tem seu método de trabalho. Testar algo novo não é um erro, certo? — Disse Harry, com um tom defensivo.
Alana, no entanto, não deu mais atenção a ele:
— Agora o imp