Alana se apoiou no corpo de Murilo, balançando o dedo enquanto apontava para o rosto dele.
— Hã? Você é o Mestre Murilo! Por que você tem dois narizes?
Ela tentou focar nos traços do rosto dele, mas sua visão estava turva e descontrolada. Sentindo-se cada vez mais tonta, ela simplesmente desabou nos braços de Murilo.
Antes de adormecer, Alana murmurou:
— Murilo gosta de mim.
— O que você disse? — Perguntou Murilo, com uma voz suave e cheia de ternura, enquanto a segurava com cuidado.
Mas, por mais que ele insistisse, Alana apenas ria e não respondia.
Murilo também havia bebido bastante, mas não tanto quanto ela. Sua mente ainda estava relativamente clara. Ele pediu para que alguns funcionários levassem os outros três para seus quartos e decidiu acompanhar Alana até o dela. Já era mais de uma da manhã e o frio começava a apertar.
Murilo ajudou Alana a entrar no quarto e a cobriu com o edredom. Ele estava prestes a sair quando sentiu sua mão ser segurada com força.
— Não vá... não vá...