A manhã amanheceu cinza sobre Avalon City. Nenhum raio de sol atravessava as janelas. O despertador disparou mais uma vez às 6h45.

Isabella abriu os olhos num tranco, o coração acelerado, ela procurou o relógio na mesa de cabeceira e praguejou.

“Merda! Tô atrasada.”

Levantou tão rápido que o lençol ficou preso no tornozelo e ela quase caiu. Praguejou mais uma vez, desenroscou o lençol e jogou ele de lado com um gesto brusco, correndo até o banheiro. Escovou os dentes com pressa, prendeu o cabelo num coque torto com um lápis de maquiagem e jogou um pouco de água gelada no rosto. A imagem no espelho parecia mais cansada do que ela queria admitir.

Isabella desceu os degraus da escada ajustando o blazer cinza sobre a blusa preta. Os botões ainda abertos. O celular preso entre a mandíbula e o ombro, um fone solto e a pasta da mãe na mão esquerda, no último degrau, ela parou bruscamente.

Aurora vinha subindo, preguiçosa, arrastando os chinelos felpudos como se desfilasse. Usava um robe de