Fragmentos Cifrados. Capítulo 46
O relógio marcava 23h47. A Nexus estava envolta em luzes parciais, os andares altos acesos apenas por telas que piscavam em azul. O cheio de café frio exala no ar. Isabella mantinha o foco na tela principal, enquanto Camila digitava sem levantar a cabeça, os dedos deslizando com a precisão de quem respira código.
O pen drive estava preso ao sistema isolado. Um bip baixo soou quando o último pacote foi decodificado. Linhas de caracteres se formaram, se misturaram, e depois começaram a fazer sentido.
“Tem algo escondido embaixo da camada de autenticação,” disse Camila, sem tirar os olhos da tela.
O ar-condicionado sibilava em cima delas. Isabella cruzou os braços, observando os códigos como quem observa uma sombra se mover.
“Onde exatamente, Camila?”
Camila aumentou o zoom. O cursor piscava sobre um bloco de texto cifrado. “A pasta Phoenix_Alpha não é só uma estrutura de segurança. É um repositório de dados escondido dentro de outro. E o autor usou um padrão híbrido, metade RSA, metade