Lynn estava esperando com minha mãe do lado de fora. As duas ergueram o olhar quando nós saímos da casa. Ela começou a tremer um pouco, mas Toya e eu fingimos não ver.
— Pronta para ir? — Chamei.
Minha mãe sorriu e esfregou o ombro dela.
— Lynn quis pedir um favor.
Eu me aproximei e esperei.
— Certo…
Lynn se remexeu por alguns segundos.
— Eu sei que isso é só um curativo. E que não vai me ajudar a processar nada do que aconteceu. — Ela estava ganhando tempo e tentando se explicar.
— Só peça. — Inclinei a cabeça para o lado e esperei.
Ela sustentou meus olhos e eu vi pânico ali.
— Estou apavorada de ir embora. Tanto que minha loba está se agarrando a mim. Ela se sente segura aqui, e nós não nos sentimos seguras desde que saímos da nossa alcateia.
Aquilo me atingiu como um golpe no estômago.
— Compreensível. — Olhei para minha mãe. — Eu falhei com você.
Lynn sacudiu a cabeça.
— Não. Amy, você não falhou. — Ela pegou minha mão. — Você tinha coisas que precisava fazer.
Eu assenti.
— Mas eu