O vento soprava frio através da janela quando Alaric, com expressão séria, encarou Ivy depois do aviso do sentinela.
– Fique aqui, Ivy. Vou ver o que está acontecendo. – Ele mal tinha terminado a frase quando já se virou para sair.
– Não. – A voz dela foi firme, uma ordem mais do que uma resposta.
Alaric parou e olhou para ela por sobre o ombro, uma mistura de cansaço e impaciência.
– Não é um pedido. É mais seguro você ficar aqui.
– Estou farta de ouvir isso! – Ivy retrucou, aproximando-se dele, os olhos brilhando de frustração. – Farta de ser tratada como se fosse fraca ou inútil. Se isso tem algo a ver com Lucian, eu preciso estar lá.
Ele cruzou os braços, o tom baixo, mas intenso.
– Você não entende o que está em jogo, Ivy. Minha prioridade agora é proteger você.
– E minha prioridade é sobreviver e lutar, Alaric! – Ivy rebateu, sua voz cortante como uma lâmina. – Se eu for ficar parada e esperando por proteção o tempo todo, quem vai enfrentar os monstros da minha própria vida?
Alar