A aflição no quarto parecia insuportável enquanto Ivy ouvia cada palavra da conversa entre Alaric e Lucian. O tom ameaçador de Lucian soava como uma corrente invisível tentando puxá-la de volta ao que mais temia.
Ela não conseguia mais suportar ficar ali, esperando passivamente.
Respirou fundo e saiu do quarto, movendo-se silenciosamente pelo corredor até encontrar Alaric de costas, ainda segurando o telefone com força, os ombros tensos.
– Eu não vou negociar com você, Lucian. Acabou – dizia ele, a voz baixa mas carregada de determinação.
Sem hesitar, Ivy deu um passo à frente, os olhos fixos no telefone.
– Me dá isso – ordenou, a voz firme.
Alaric girou, surpreso, mas não teve tempo de responder antes que Ivy simplesmente arrancasse o aparelho da mão dele. Ele tentou segurá-la pelo braço, mas sua determinação o paralisou por um instante.
– Ivy, não... – Alaric começou, mas era tarde demais.
Ivy pressionou o telefone contra o ouvido e falou com a intensidade de um trovão.
– Lucian, sou