O silêncio daquela vozes, seguida da proposta de Lucian, foi pior do que qualquer grito.
Ivy sentiu a garganta fechar, o pavor subindo por sua espinha como garras afiadas. As sombras ao redor deles pulsavam, quase como se estivessem saboreando aquele momento.
Ela lutou contra a sensação de estar presa, os olhos fixos em Lucian, que se mantinha de joelhos, inabalável, esperando a resposta das vozes.
— Você está louco? — sua voz saiu trêmula, a respiração entrecortada pelo desespero. — Você não pode fazer isso, Lucian!
Ele não respondeu.
Ele não olhou para ela.
Não moveu um músculo sequer.
Lucian só aguardava.
— Lucian, pelo amor da Deusa Solene. — Ivy insistiu, a voz se tornando um grito sufocado. — Isso é suicídio! Você acha mesmo que vou permitir?
Ainda, ele se manteve em silêncio.
As sombras se moviam como serpentes ao redor deles, murmurando entre si, contemplando a oferta.
Ivy sentiu as lágrimas queimarem seus olhos.
— Fale comigo! Me olhe, droga!
E então, ele olhou.
E o que Ivy v