James Duvak
O rastro da fêmea se perdia quase no meio da clareira.
Eu me abaixei, roçando os dedos na terra úmida, tentando captar algo — um cheiro, um resquício de presença, qualquer sinal de que ela ainda estivesse por ali. O ar estava pesado, denso, e havia algo diferente... não era apenas sangue. Era medo.
A transformação ainda latejava sob minha pele, o lobo querendo assumir o controle. Era um impulso difícil de conter, especialmente quando o cheiro de feromônio misturado ao ferro do sangue me alcançou. Forasteira. E ferida.
Ergui os olhos e olhei na direção do vento, sentindo o faro se aguçar.
A floresta parecia prender a respiração comigo. Nenhum som de pássaros, nenhum estalo de galho. Só o farfalhar distante das folhas e o coração do meu alfa — audível mesmo à distância, com aquele ritmo firme, protetor.
Meus músculos vibraram. Se Hunter me desse o sinal, eu caçaria.
Mas, no fundo, algo naquela trilha me deixava em alerta. O rastro não era só de uma loba perdida.
Tinha al