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Helena tentava manter a calma, o veneno não agia como o de escorpiões, aquilo era outra coisa e agia em uma velocidade alarmante.

— Vá ao gazebo de ferro do Jardim Botânico, no arboretum. Helena está em risco. - Dario recebeu a ordem.

— Saída leste, viva ou morta. - Rafael a completava.

Dario, ágil, foi para o Jardim Botânico, estava fechado àquelas horas. Ele não teve dificuldades em invadir. Não sabia bem o que esperar daquela ação, os outros o mantinham no absoluto escuro e era desesperador, agir sem saber o que viria no próximo passo. Por mais que, em suas operações, improvisasse, aquele momento era diferente. Helena estava aos seus cuidados. Era sua única redenção.

Dario encontrava figuras sombrias em volta de um gazebo de metal, iluminado por velas e lanternas de luz dourada, suave. Os primeiros raios de sol tingiam o horizonte, logo o ofuscamento viria. Helena, ricamente acomodada em almofadas de veludo vermelho, cercada de flores, parecia apeciar a vista.

Ela sentia o cor
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