— Sim, obrigado. - Dario respondeu. Gregory se afastou. Havia uma razão para Helena amar aquele homem, não era algo pontual como ele ou Rafael. Era em um nível atômico. Era um homem de boa compleição e se conheciam desde muito jovens. Ao que sabia, ele foi a única estrutura emocional dela quando, da noite para o dia, todo o sonho de princesa dela virou um pesadelo com a família se desfazendo e o abandono dos próprios pais por uma única escolha que manteve sua firmeza, inabalável, apesar da juventude, ela aguentou a pressão e as consequências e seguiu com o que queria e era aquela força que Gregory amava, a força insustentável da personalidade leve e fluída dela.
— Escuta. Sabe que ela pode não aceitar você, não sabe? Por que se esforça tanto? - Gregory voltava a se acomodar. Dario percebia, diante de si, um patriarca, forte, resiliente, que mantinha a paz nos momentos mais críticos. Ele mesmo testemunhou aquele homem apanhar uma surra memorável dela, ser enviado para longe desacordado