— Não deseja saber nada sobre mim? - O homem se atrevia a perguntar, a Helena, algo. Avançava sobre a muralha de desinteresse dela.
— Senhor, não me leve a mal. - Ela suspirou. - É um homem bonito, atraente certamente, mas preciso do emprego e não posso me dar ao luxo de me envolver com clientes. Meu patrão se sentiria desconfortável e cheguei há pouco na cidade, preciso da misericórdia dele. - Ela baixou o olhar. - Agradeço pelo flerte, mas... - Ela se acanhava. - É um elogio, mas não é apropriado em minha posição. Lamento. - Helena jogava com as informações que tinha. Homens da lei costumavam ter um certo "Complexo de Herói". Se fosse policial, ela ganharia alguém muito importante para sua operação. "Vamos jogar, bebê." Ela pensava, mantendo a expressão humilhada em seu rosto e o sorriso sádico em sua mente.
— Ninguém precisa saber, querida. - Ele se interpôs no caminho dela. - Aqui, me ligue quando quiser. - Ele entregou um cartão para ela. "Rafael Cervantes." Havia um número. Ele