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Dario entrou no quarto dela. Helena ainda enredada e amarrada, a mão esquerda ferida, suja da terra seca que a cobria, como canela. Ele a deitou na cama, sem a libertar. Era aquela raiva, curtida por anos, que ele precisava, era aquele seu sinal. Ela não era indiferente.

— Fala comigo e eu solto você. - Dario determinou, sentando-se longe dela, ainda, naquela delicada situação em que ela estava, ele não conseguia mais prever quem era sua Helena. Ela virou o rosto para o sentido contrário. Era um soldado, afinal, obviamente, resistiria. - Helena, deixa disso. Sei que eu poderia ter sido mais honesto, mas não conseguiria me aproximar. Levei muito tempo para perceber quem você era e, seja o que for que aconteceu quando saiu, se não tivesse saído, não teria descoberto.

— Da mesma forma que não descobriria seu caso se não tivesse saído do trabalho antes. - Ela respondia. Dario sentia, nas palavras hostis, um lampejo de esperança. Ela ainda se ressentia, mesmo depois de tantos anos.

— Eu
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