— O que está procurando, Helena? - A voz de Dario surgiu, austera, irritada. Helena enregelou-se, no lugar, parava as mãos imediatamente.
— Seu nome é Carlos, não é? - Ela girou sobre o corpo, sem se levantar. Não havia documentos que pudessem identificá-lo, nada naquele lugar além de livros, joias e obras de arte. A voz dela parecia irritadiça, afoita.
— Por quê a dúvida agora? - Ele retorquiu.
— Quero respostas. Não perguntas. - Ela se levantou. A postura rígida, militar, se apresentava. Estava tensa. Algo, naquele passeio, havia dado muito errado.
— Não. - Dario respondeu, secamente. Helena empalidecia diante dele. A raiva tomava conta dela. "Traições e mais traições. É assim que vai ser, então." O olhar dela se nublava em uma tempestade brutal. Dario deu um passo a frente.
— Você é Mictlán? "O" Mictlán? - A voz dela ganhava vulto. Ela recuava.
— É uma das formas que sou conhecido. - Ele avançou mais um passo, ela, recuou outro. Sentiu a mesa atrás do quadril. Em um ato de autodefe