— Todo mundo pra trás. — Finn avisou, segurando a lâmina logo abaixo do gesso, pressionando contra a pele exposta do pulso. O metal refletiu a luz de um jeito que embrulhou meu estômago. — Isso podia ter acabado melhor, mas você nunca para enquanto alguém não está morto ou no hospital, Knox. Então, aqui estamos.
Knox não se moveu. Ele manteve as mãos nos bolsos, encarando o irmão como se estivesse assistindo a um truque de festa. Aquilo me apavorou, o jeito como ele parecia... Completamente indiferente.
Victoria estava horrorizada. Ela ficou pálida como um fantasma. Eu nem sabia o que sentia. Gélida? Anestesiada? Aquela sensação estranha de quando o cérebro se recusa a aceitar tudo de uma vez só. Mas uma coisa eu sabia, eu não queria ver Finn abrir os próprios pulsos. Não ali, na minha frente. Nunca.
— Era pra eu sentir alguma coisa com isso, Finn? — Knox falou, num tom frio. — Você mandou a mãe aqui com uma mentira sobre a Lydia, achando que eu ia correr pra cá. E agora acha que sacar