Os lábios de Knox nos meus eram suaves no começo. Eu pressionei com mais vontade, faminta, puxando ele pra mais perto como se quisesse nos misturar num só corpo. Meus dedos subiram pelas costas dele, e depois arranhei de leve, deixando marcas, talvez até sangue. Ele gemeu na minha boca, um som profundo e cru, e então o beijo mudou — não tinha mais suavidade, nem hesitação. Só calor. Só desejo.
Os dedos dele mergulharam no meu cabelo, apertando na raiz, e a força desse toque me arrancou um suspiro. Meus quadris se moveram sobre ele, instintivos, sentindo ele crescer sob mim.
Ele se afastou, ofegante.
— Você precisa sair de cima de mim. — Ele sussurrou.
— Por quê? — Perguntei, rebolando de novo, só pra provocar.
— Caramba... Não... Você mesma disse que a gente precisava trabalhar outras áreas do nosso relacionamento. Sem sexo. Lembra?
Eu engoli seco.
— Então... Eu...
— Eu sou seu namorado. Eu deveria te ajudar a manter as mãos longe de mim.
Eu não sabia o que responder. Definitivamente,