KNOX
Eu conseguia ouvir Hunter vomitando tudo no banheiro, cada arquejo um lembrete de que a noite anterior tinha cumprido seu propósito. Era assim que se sabia que a despedida de solteiro tinha sido um sucesso — quando o noivo acordava quase sem humanidade, de ressaca e meio arrependido de todas as decisões que o levaram até aquele momento.
Nós dois chegamos tarde. Muito depois do jantar de ensaio ter terminado. A festa depois disso se transformou em algo completamente diferente — shots de bebidas que eu nem sabia o nome, padrinhos e estranhos nos arrastando para cantos diferentes do bar, música alta demais para lembrar o que significava ter pensamentos coerentes. Eu sempre tive um estômago forte. Sempre. Mas até eu testei meu limite na noite passada.
Agora, eu estava espalhado pelo sofá do quarto de hotel de Hunter, uma perna pendurada na beirada, meio coberto por um cobertor que eu não me lembrava de ter pego. O ar-condicionado zumbia frio demais. A luz filtrando pelas cortinas era