Me forcei a andar em linha reta.

Com as costas eretas e os ombros alinhados, parecia até que eu não estava sendo mantida refém por um vibrador pulsando entre minhas pernas.

Só quando alcancei a base da escada percebi o quão estúpida estava sendo: havia literalmente um elevador levando até o último andar.

Olhei para ele por um segundo, então me virei, caminhei até lá e apertei o botão.

As portas se abriram, e eu não soube expressar o quanto fiquei aliviada por não haver ninguém lá dentro.

Assim que entrei, inspirei fundo pelo nariz e prendi o ar, enquanto observava os números subindo lentamente. A cada aviso sonoro, uma vibração atravessava minha espinha, intensificando o desconforto. Em seguida, ajustei a gola do casaco e me esforcei para não me contorcer, mas o calor entre minhas coxas tornava essa tentativa completamente inútil.

Quando as portas finalmente se abriram…

Não esperei... Saí em disparada, virei à direita e caminhei o mais rápido que consegui em direção ao acesso da cobert