Mundo de ficçãoIniciar sessãoInaya foi criada dentro da religião e dos costumes, preparada desde cedo para ser uma boa esposa. Ela sonhava em seguir os planos de sua família, mas após ter um noivado desfeito, ficou mal falada. Sem muitas opções, aceitou se casar com Mounir, um CEO que não desejava se casar e sugeriu que fizessem um acordo, casando-se por contrato apenas para agradar suas famílias.
Ler maisMounir nasceu no Egito e foi morar no Brasil ainda criança. Quando seus pais morreram, Halim, seu tio, acolheu ele e sua irmã. Ele teve uma criação rígida baseada nos costumes e na religião. Sua família é tradicional, ainda que dividida entre o Egito e o Brasil. Ele sempre se esforçou muito. Quando atingiu a maioridade, foi estudar fora, na Europa. Na primeira oportunidade, retornou e virou ceo na rede de hotéis de seu tio, que já de idade avançada, queria vê-lo casado de qualquer forma.
Quando ninguém via, ele não seguia a religião de fato e, ainda que com medo, às vezes cometia vários haram. Foi bastante influenciado pelos anos longe de casa, mas respeitava muito o tio, como se fosse um pai. Halim ficava nervoso só de imaginar que seu sobrinho não era um verdadeiro exemplo de homem.
Halim estava fazendo vista grossa para a enrolação de Mounir em se casar e construir uma família. Usando a doença, arrumou várias pretendentes para ele. O chamou para ir viajar com a família e, ao notar que Mounir não queria ir, percebeu que tinha algo acontecendo. Ouviu parte da conversa dele com a irmã Jamila, onde ele dizia que tinha trabalho demais para ficar viajando à toa. Assim que Mounir entrou na sala, disse que verificou a agenda e não podia ir. Halim ficou sério
- La! Quero que conheça sua noiva, você vai se casar. Vamos lá para acertar seu casamento.
- Tenho tolerado esse seu jeito há anos, te dei oportunidades para encontrar uma boa moça sozinho!
- Este mês você se casa e, em um ano, quero que tenha tido um filho, ou terá uma segunda esposa.
- Não pode viver sem raízes, sempre sozinho, não ter um lar, uma esposa que te ame, filhos.
- Vai conhecer a sua noiva. Ela é jovem, bonita, vai aprender a ser boa esposa e te dar muitos filhos.
- Passou anos aqui no Brasil como você. Eu sei que isso vai te agradar. Juntos vão buscar o caminho da religião, como deve ser.
Mounir começou a rir, se calou pensativo, não queria se casar com uma estranha. Foram viajar em alguns dias para o Egito. Os familiares fizeram uma grande festa de boas-vindas para eles. Um irmão dele organizou, e os boatos de estarem querendo uma noiva se espalharam entre as boas famílias. Tinham várias pessoas influentes e famílias conhecidas.
Halim tinha uma moça de seu agrado que era prometida a outro sobrinho, mas não deu certo porque ele encontrou outra por quem se apaixonou. Então, a família dela aceitou que Mounir fizesse uma proposta. Estavam em uma mansão, no jardim, assistindo a um show de dançarinas de dança do ventre. Mounir chegou por último, usando calça jeans e camisa social. Foi cumprimentando as pessoas, sendo muito educado, como sempre. Percebeu que todos estavam olhando para ele e comentando, então foi para um canto afastado.
Estava ansioso para conhecer a pretendente oficial. Entrou procurando um banheiro para lavar as mãos. Ao virar em um corredor no quintal ainda, ouviu um barulho de alguém caindo com vidro quebrando e um grito. Até assustou, foi olhar. Tinham duas moças juntando cacos em uma bandeja, e ele se aproximou para ajudar
- Olá, machucou? Tudo bem? Precisam de ajuda?
Ela afastou as mãos dele da bandeja rindo envergonhada
- Não pode encostar nos meus doces.
Se virou de costas para ele desesperada
- Yalla Baya, por Alá, anda logo ou vou estar arruinada.
- Que sorte triste a minha, todas estão lá se exibindo feito aquelas odaliscas contratadas para o Amir Habib.
- Ele deve ser feio e bobão, como o primo. Meus doces caíram para eu não ser sacrificada como um carneiro.
- Maktub! Ahhhh, estão horríveis agora.
Ele estava parado atrás de um pilar, ouvindo elas. Ficou reparando nas duas, no corpo, nos cabelos. Eram jovens e igualmente bonitas, estavam de vestidos comportados sem o hijab. Baya pegou a bandeja que não caiu e foi para fora. Inaya foi para dentro com a que caiu e ficou resmungando. Mounir a encontrou parada perto de uma porta
- Você trabalha aqui?
Ela o olhou emotiva, irritada
- Não vou te servir nada, para de falar comigo. Já tenho problemas demais.
- Se continuar olhando e falando com as mulheres daqui assim, vai arrumar confusão.
- É claro que você não é daqui.
- Volta lá pra festa.
Entrou na cozinha, uma mulher começou a gritar com ela, chamando atenção por ter derrubado tudo. Ele ficou rindo, continuou andando pela casa. As duas o acharam lindo. Deram um jeito nos doces e ficaram na festa, procurando aquele moço tão bonito. O pai delas estava conversando com Halim, querendo apresentar os futuros noivos.
Mustafa chamou as filhas e apresentou Inaya para Halim. Fez muitos elogios, dizendo que ela era dedicada, religiosa, saudável. Ela ficou sorrindo nervosa porque queria se casar, mas estava com medo de ser com um desconhecido. Achava que seu pai não iria desistir nunca de conseguir um casamento arranjado, especialmente porque um noivo ela já tinha perdido.
Halim estava procurando Mounir. O viu de longe e acenou, chamando, mostrou para Inaya
- Olha meu querido sobrinho, ahhh, mas vocês vão ficar lindos juntos.
- Eu mostrei uma foto sua e ele gostou muito de você. Trouxe um colar lindo de presente, ele sabe que você é uma preciosidade.
Quando Mounir viu ela, sorriu sutilmente, cumprimentou o pai dela e perdeu até a fala quando soube que ela era a ex-noiva de seu primo. Foram apresentados oficialmente. Halim fez questão de falar que eles tinham sorte de se conhecerem, porque podiam pelo menos conversar a sós antes de casar, e no passado não era assim. Mounir concordou, olhando para ela com um sorriso bobo, notando que ela estava corada de vergonha. Os dois saíram de perto um pouco para conversarem. Ele começou a rir pensativo
- E então, encontrou seu Amir Habib feio e bobão? Para provar seus doces sujos?
Ela respondeu cabisbaixa
- Não era sobre você, eu estava falando de outra pessoa. Me desculpe por ter sido tão mal-educada.
- Este casamento não vai acontecer também, né? Sou um desastre, eu sei.
- Se eu não tivesse uma irmã mais nova para zelar, eu desistiria e aceitaria a minha sorte triste.
- Por Alá, não conte nada ao meu pai, ele está realmente motivado a me casar.
Mounir olhou a mesa de doces
- Se não estava falando de mim, então tem interesse em outro homem? Cozinhou para ele?
Inaya arregalou os olhos desesperada.
- La! Era para você, eu juro. Por Alá, eu faço tudo errado.
Ele pegou um doce, mordeu e sorriu
- Nem tudo, ficaram ótimos. E você está muito zwina.
Foi deitar na sala, ela ficou se sentindo boba, dormiu sozinha na cama, antes das oito da manhã, Gênova chegou de surpresa, querendo o pegar no flagra fazendo algo errado, estava enciumada com ele morando sozinho com outra, foi abrindo a porta, o acordou com um beijo— Oii amor, resolvi voltar antes.Zaynab estava na cozinha de camisola, preparando o café da manhã, ovos mexidos, torradas, suco natural espremido a mão, café, chá, já tinha arrumado a mesa com muito capricho, ficou ouvindo sem entender, foi saindo de trás da parede para ver, ele se levantou meio desorientado no susto— Oi amor, devia ter me ligado, não expliquei tudo a ela ainda.— Vamos pra...Viu Zaynab— Oi, já levantou, eu não tinha visto.Gênova olhou na direção dela séria, reparando em tudo— Vai colocar uma roupa de verdade queridinha.Zaynab ficou séria, olhou para ele esperando uma explicação— Said?Ele ficou perto de Gênova a acariciando nas costas, um passo atrás, balançou a cabeça sutilmente que não, para Za
Ele balançou a cabeça que não, se aproximou devagar e a beijou lentamente, puxou suas pernas a colocando sentada de lado, sem alcançar os pés no chão, ela envolveu os braços em volta dele, o acariciando.Só de calcinha puxou o cabelo para trás, deu o pescoço para ele beijar, o conduziu até os se ios, ele abocanhou um sugando, enquanto apertava o outro, deu um chupão a marcando, sorriu com ma ldade— Está normal o suficiente pra você agora?Ela sorriu envergonhada com receio de o deixar bravo— Está! Gosto quando me toca.Foi conduzindo a mão dele, até a sua calcinha— Me deixa molhada, por você.Ele a acariciou sem a invadir por cima da renda— Por mim ou pra mim?Começou rir cínico— Tomou banho direitinho?Ela fechou as pernas, prendendo a mão dele dentro— Quer descobrir?Ele a tirou do colo quase a derrubando— Quero!A beijou com muita vontade, desesperadamente a puxando contra si, jogou tudo o que tinha em cima da mesa no chão, a ergueu colocando sentada, foi tirando a calcinha
Sentindo a respiração dela perto demais, ele usou toda a sua força de vontade, para resistir, virou o rosto a evitando— Não me toque, sem o meu consentimento!A afastou sutilmente foi se esquivando, saiu sem falar nada, foi para o apartamento de Gênova, ela havia ido passar o fim de semana viajando com uma amiga, o fez pagar tudo, ele mentiu dizendo que ia passar o fim de semana com o pai e a família.Foi até o apartamento dela, deitou para dormir, conversou com Gênova por ligação, não ficou vinte minutos, pensando que seria a última oportunidade para estar livre com ela, antes das duas se conhecerem.Voltou para casa, Zaynab ficou um tempo confusa chorando no sofá, apagou todas as luzes, não conseguia entender ele, foi tomar banho antes de ir dormir, colocou um conjunto de renda transparente preto, sutiã sem bojo de alcinhas finas, calcinha calesson, meias do desenho Stich, touca de cetim preta, colocou música baixinho no celular, pegou no sono rápido.Ele entrou sem fazer barulho,
Ela sorriu sutilmente cabisbaixa, imaginando se podia acreditar ou não, por causa dos irmãos acabou nem questionando mais nada, outra coisa que a fez pensar em se esforçar mais para conquistar o marido, foi assistir vídeos de mulheres em situações parecidas.Muitas viviam bem, com maridos dedicados, carinhosos, ainda que seguindo a cultura deles, Rayan mesmo era um pouco igual a maioria deles, machista, gostava das coisas corretas e era muito justo.Foram para a mesa jantar, Said contou mais sobre seu trabalho, ficou sorrindo para Zaynab toda vez que fizeram contato visual, ela estava cuidando da irmã, ajudando Latifa com as crianças, ele ainda a elogiou, dizendo que seria uma ótima mãe.Chafic falou que ia levá-la ver as casas, para escolher uma de seu agrado, perguntou se ela tinha interesse em dirigir, como as mulheres modernas, ela pensou para responder ficou rindo, Said entrou na conversa— É claro que ela tem e eu gosto disso, já falei que vou dar um carro a ela.— Para vir ver
O rapaz disse que não funcionava assim, ela abriu a porta do carro, foi jogando um saco dentro— Eu não quero saber. Me leva agora e vamos logo, antes que ele saia.Mostrou a mão— Se ele não te pagar, pode ficar com a minha aliança.Foi tirando do dedo— É de ouro, olha.Doido para ver o desfecho o motorista curioso aceitou, deixou a aliança com ela, Said estava em casa ainda, ia entrar em uma chamada de vídeo, reunião de trabalho, estava arrumando o computador, quando o porteiro ligou, dizendo que tinha uma moça lá querendo entrar, ele liberou e se trancou no escritório, deixou uma folha colada na porta, escrito " ESTOU EM REUNIÃO!!! ", Zaynab fez o uber entrar, carregando os sacos, foi resmungando brava dizendo que ia fazer aquele lixo se arrepender, quando chegou na porta do apartamento, começou espalhar as roupas, abriu a porta, pediu para o moço esperar no elevador, ele começou a ficar com medo, perguntou apreensivo se não ia dar problema, pra ele, ela olhou o apartamento aparen
Ele gritou de dor, se afastou bravo— O que você fez, sua cobra peçonhenta.A panela caiu no chão, ela correu se afastando com medo— Eu disse pra parar! Vai embora.— Ou eu vou contar tudo.Ele foi em direção a porta, fulo exalando raiva, falando baixo— Venha aqui, estou mandando, ou quer que os seus irmãos ouçam?Ficou parado atrás da porta, olhando a mão— Venha agora Zaynab!Ela se aproximou desesperada com medo— Foi sem querer, desculpa, vai embora!— Eles são crianças, vão contar qualquer coisa que vejam.Said a pegou pelo braço, puxou para atrás da porta— Então fica quieta, se não quer que vejam.A encostou na parede, empurrou a porta para ficar encostada— Você vai fazer tudo o que eu quiser e não vai contar nada a ninguém, porque não quer o divórcio.Foi soltando o cabelo dela, com grosseria dando leves puxões— Se tivesse que falar, já tinha falado, não é?Colocou a mão que a tocou, perto da boca dela— Chupa, para ver se aprendeu a se limpar.Ela virou o rosto com nojjo,





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