Cecília ficou parada, sentindo seu corpo falhar aos poucos.
As mãos estavam gélidas, a respiração havia encurtado e a vontade de o puxar para continuar ao ósculo era exagerada.
Mas ela voltou a si!
Eles se encararam por um instante e então, Hugo sorriu, maneando a cabeça para o lado.
— Eu sabia! – Disse ele, de forma convencida. Cecília então, fechou seu semblante e o empurrou com ignorância.
— Sem contatos, lembra? – Indagou ela, com rispidez.
Hugo se moveu para o lado e ao se virar, ambos fizeram ao mesmo tempo. Ele, então, deu alguns passos até ela, parando apenas quando Cecília sentiu suas costas bater na parede.
— O-O que foi? – Perguntou ela, com a voz instável, tentando parecer “durona”, mas o que ela conseguiu, foi com que Hugo sorrisse.
Ele levantou as mãos ao alto e a olhou com humor.
— Eu não irei te tocar! – Disse ele, se aproximando mais de Cecília, a vendo prender a respiração pelo nervosismo.
Ela fechou os olhos ao sentir a respiração de Hugo bem próximo da pele de seu