Já era de madrugada, quando Hugo voltou para casa.
Ele se sentiu incomodado porque aquela foi a primeira vez em toda a vida de Hugo, que ele se sentiu mal por tirar a vida de alguém.
Ele foi direto para o quarto e entrou no banheiro para se lavar.
Hugo esfregava as mãos com aspereza, tentando tirar qualquer fragmento do horror que havia feito e enquanto isso, aqueles olhos brilhantes e inocentes, não saiam da mente dele.
— Droga! – Gritou Hugo, acertando um murro no espelho do banheiro.
Ele puxou a mão e apoiou os braços na pia, respirando fundo.
Como ela pode me pedir para que eu não me apaixone, quando eu nem ao menos consigo me conter? – Pensou Hugo, segurando a sua fúria.
Se fosse em meses atrás, talvez ele nem teria voltado para casa, para não ficar perto dela. Se Cecília tivesse o conhecido quando ele descobriu da traição de Fiorella, ela teria sido executada sem o direito de se explicar.
Hugo se despiu e foi descalço até o box do banheiro, abrir o registro. Ele deixou qu