O silêncio da sala era sufocante. Katherine sentia a respiração pesada do General Maxwell próximo ao seu rosto, como se a cada segundo ele estivesse prestes a esmagá-la. O cheiro de tabaco impregnava o ar, misturado à tensão que parecia corroer as paredes.
Ela não podia vacilar. Sabia que qualquer palavra errada poderia ser a sua sentença de morte.
— Vai me entregar os nomes, ou prefere voltar para a Itália em um caixão? — a voz dele soou fria, quase monótona, como se já estivesse acostumado a anunciar destinos fatais.
Katherine respirou fundo, sustentando o olhar.
— Se me matar, não terá os nomes. E se me entregar, perderá a chance de descobrir quem realmente está por trás.
O general arqueou uma sobrancelha, interessado, mas não demonstrou compaixão.
— Está me subestimando, garota.
— Não. — Katherine estreitou os olhos. — Estou apenas lhe dizendo que não sou como as outras.
O sorriso dele se abriu devagar, um sorriso sem vida. Ele a puxou pelo braço novamente, mas dessa vez não a arr