Naquela noite, Eduardo bebeu até cair em um clube de lazer.
O gerente estava feliz, porque tinha vendido oitenta mil reais em vinho, mas também estava preocupado, porque o Sr. Eduardo parecia tão frustrado que estava prestes a destruir o lugar a qualquer momento. Mandou então a acompanhante de bebida mais esperta do clube tentar acalmá-lo.
Era Tina, uma antiga conhecida de Eduardo.
A jovem, de corpo esguio, se sentou ao lado dele. Eduardo se recostava no sofá, o rosto estava corado pelo álcool, o pomo-de-Adão subia e descia. Era um homem de aparência irresistível, deixando Tina ruborizada e com coração acelerado, mas ela não ousou alimentar esperanças, falando com doçura:
— Posso beber com o senhor. Se quiser conversar, posso ouvir e, quem sabe, te aconselhar...
Eduardo abriu os olhos, apenas uma fresta, e olhou para ela longamente.
Ele se lembrava dela, a acompanhante de bebidas que tinha um pouco dos traços da Helena. Foi por isso que a Yasmin ficou com rancor dele durante muito temp