Logo, anoiteceu. Eduardo dormia no sofá do apartamento, a camisa com alguns botões abertos.
Katrina, recém-saída do banho, exalava perfume. Ela vestia um robe fino e transparente, cheia de intenções. Naquela noite, ela havia decidido aproveitar o efeito do álcool para transar com Eduardo e fazer com ele virasse, de fato, seu homem.
Ela se ajoelhou diante dele e passou os dedos delicados por seu rosto.
— Quem mandou você não conseguir se esquecer dela? Eu já sacrifiquei tanto por você... Planejei um acidente de carro para te salvar, mas, sem querer, acabei ficando estéril por causa disso. Eduardo, eu não vou te deixar escapar das minhas mãos. Eu te amo! Você sabe o quanto eu quero ser sua mulher, o quanto eu quero que me abrace, me toque, que sejamos um casal de verdade...
Os olhos dela brilhavam de fascinação enquanto se inclinava sobre o peito dele. Mas homem bêbado, no fim, não servia para nada, e Eduardo não foi exceção.
Pouco depois, o rosto de Katrina já estava corado de esforço,