Katrina empurrou a porta e entrou, se deparando com uma cena de caos. Papéis espalhados por todo o chão, o celular em pedaços... Era uma visão de partir o coração.
Eduardo respirava com dificuldade. Seu semblante era de abatimento, o corpo todo tenso, como uma corda esticada prestes a arrebentar.
Katrina hesitou por um momento, depois se aproximou e tocou de leve o ombro do homem, tentando confortá-lo. Mas sua mão mal encostou nele e foi violentamente afastada.
Ela ficou paralisada. Eduardo não fez o menor esforço para amenizar a situação, apenas saiu da sala. Katrina, atônita, tropeçou ao segui-lo pelo corredor, chamando o nome dele:
— Eduardo, para onde você vai?
Mas o homem parecia não ouvir. Eele entrou no elevador e, diante dela, apertou o botão de fechar a porta.
Katrina bateu na porta metálica, gritando:
— Eduardo!
Ela estava prestes a correr atrás dele, quando a secretária Maíra chegou e tentou dissuadi-la:
— Assistente Katrina, eu acho melhor dar um pouco de espaço ao Sr. Brun