Após o banho, Bruno vestiu um roupão branco. Ao levantar o braço, não pôde deixar de olhar para seu braço direito. Antes, estava bem debilitado, mas agora já era muito mais ágil, capaz até de escrever e assinar.
Ao voltar para o quarto, foi ver Sofia primeiro. No berço rosa, a pequena dormia profundamente.
"Essa é a minha filha!"
Bruno se inclinou e deu um beijo nela. Sofia esboçou um pequeno sorriso, provavelmente sentindo o carinho do pai. Bruno não resistiu, bateu levemente nas costas dela e cantou baixinho algumas notas de ninar.
Sofia dormiu ainda mais tranquila, a bebê adorava o pai.
Helena, sem levantar a cabeça, comentou:
— Minha mãe disse outro dia que temia que você ficasse entediado em casa e deveria fazer algo. Mas parece que você gosta de passar o tempo com as crianças.
Durante o dia, ele tomava café, folheava revistas, acompanhava Sofia. À tarde, ia buscar os dois filhos na escola. Um dia cheio e gratificante para Bruno.
Ele colocou a bebê de volta no berço e se aproximou