Quando acordei, já passava das 9 horas. Toquei o lado vazio da cama ao meu lado e senti um leve calor residual, indicando que Daniel já havia se levantado há algum tempo.
Balancei a cabeça, ainda sonolenta. Ficar acordada até tarde estava realmente me afetando.
Mas não tinha jeito. Para mim, Vitor era como um cobrador de dívidas. Talvez eu devesse a ele algo de uma vida passada, e agora ele veio cobrar.
Suspirei profundamente, me sentindo irritada por ter que acordar.
Peguei o telefone e liguei para Mateus. Após o informar da situação, ele respondeu:
- Então é melhor você ir ao hospital dar uma olhada! Já estou na empresa, não se preocupe!
Respondi com preguiça:
- Mateus, que bom que você está na empresa! Senão estaria em apuros!
- Você só sabe me bajular! Acho que em outra vida eu te devia alguma coisa! - Disse ele impaciente.
- Vou desligar então! - Provoquei. - Trabalhe bem! Precisa pagar essa dívida!
- Desligue! - Ele respondeu, irritado. - Esse maldito do Vitor, que se dane ele!