Quando cheguei ao hospital, vi que havia policiais por toda parte do lado de fora do quarto. Dei um suspiro de desprezo e, em pensamento, xinguei: “Que vergonha! Nunca vi alguém chamar tanta atenção sem estar na prisão.”
Assim que me aproximei da porta, o Advogado Abílio saiu de dentro.
- Como está?
- Está melhor agora! Deram a ele um calmante! - Disse o Advogado Abílio.
- Está acordado ou dormindo? - Perguntei, pensando que ele estaria dormindo por causa do calmante.
O Advogado Abílio sussurrou:
- Deram uma dose pequena, então ele está acordado agora, mas mais calmo.
Ao ouvir isso, entrei no quarto.
Havia dois policiais lá dentro, sempre de olho nele. Quando abri a porta, Vitor, com o rosto pálido, se virou para mim. No momento em que me viu, ele desabou.
Chorava como uma criança.
Me aproximei dele, o olhando de cima, e só depois de um tempo falei:
- O quê? Realmente não quer mais viver?
Na verdade, ao ver ele chorar, para ser honesta, também me senti muito triste. As pessoas eram r