Pela manhã, Rafael acordou com a cabeça pesada. Olhou ao redor, confuso, tentando entender onde estava. Levantou-se rapidamente e caminhou pelo apartamento de Catarina. Ao chegar na cozinha, viu ela preparando o café da manhã.
— Catarina... o que aconteceu? Por que eu tô aqui? — perguntou, com a voz rouca.
— Oi, amor. Bom dia! — respondeu ela, sorrindo, como se tudo estivesse normal.
— Catarina, o que aconteceu? — repetiu, agora mais sério.
— Você estava exausto. Ontem, começou a passar mal, quase desmaiou, e acabou capotando no sofá. Achei melhor não te incomodar e deixei você descansar.
Ele franziu a testa, tentando se lembrar, mas sua memória estava completamente embaralhada.
— Achei que fosse só cansaço — continuou ela. — Se quiser, a gente pode ir ao hospital pra conferir se tá tudo certo.
Ela colocou um prato na mesa, com ovos fritos, pão e uma xícara de café com leite.
— Come, fiz pra você.
Rafael olhou para o prato, respirou fundo e, mesmo desconfiado, estava faminto. Comeu tu