A noite caiu, e as luzes da cidade começaram a brilhar.
No restaurante requintadamente decorado, garçons loiros e de olhos azuis desfilavam entre as cabines, carregando vinho tinto.
— Romanée-Conti. — Vanessa assentiu levemente, sinalizando para o garçom servir o vinho.
— Você não tinha dito que nunca mais iria beber em público? — Bryan perguntou.
— Hoje é um dia para comemorar. Você não me pediu para te agradecer? Toda vez que eu te convidava para comer, você achava tudo muito simples.
— Simples? Eu nunca disse isso.
— Então sou eu que sei como me sinto. — Vanessa sorriu ligeiramente e pegou a taça de vinho. — De qualquer forma, um brinde a você. Obrigada.
— Obrigada pelo quê?
Vanessa piscou para ele do outro lado da mesa.
— Obrigada por toda sua astúcia e planos.
— Isso não soa como um elogio. — Bryan levantou levemente uma sobrancelha, erguendo sua taça para brindar. O som cristalino do encontro entre as taças ecoou no ar. — Mas é a verdade.
— Claro que é. As pessoas do Grupo Ribeir