— Quem está ansiosa? — O rosto de Vanessa queimava intensamente. — Vou entrar para dar uma olhada. Fique aqui sozinho.
Igor deu algumas instruções para Nanda, agradeceu incontáveis vezes a Vanessa e Bryan, depois saiu apressado.
Olhando para Nanda, deitada na cama sem poder se mover, Vanessa apertou o olhar e trouxe um copo d'água para ela. Igor, afinal, sempre foi um filho mimado desde pequeno. Mesmo depois de tanto tempo conversando, nem percebeu que a boca da própria mãe estava ressecada ao ponto de rachar e nem sequer ofereceu água a ela.
— Beba devagar. Vou pegar mais um copo.
— Não precisa, já é suficiente.
— Está bem, então descanse. Se precisar de algo, é só me chamar.
Vanessa se sentou, colocou um copo de água na mesa de centro e olhou para Bryan, que estava sentado em frente, folheando uma revista. Seu rosto parecia uma pintura, ele permanecia frio e indiferente como sempre.
Encostada no travesseiro, Nanda observava os dois e se perdia em seus pensamentos.
— Vanessa. — A voz