Já era tarde da noite, Clara já havia dispensado os empregados da família Barbosa. Violeta conseguiu chegar com sucesso à porta do quarto de hóspedes no segundo andar.
Ao abrir a porta, Violeta apertou os punhos, se sentindo nervosa.
Era a primeira vez que ela fazia algo assim. Se não fosse para garantir um futuro promissor para si mesma, ela jamais se submeteria a essa forma desprezível de entrar para a família Barbosa.
Nesse ponto, não havia mais como recuar.
Com um "clique", o som da porta se abrindo se destacou claramente na escuridão da noite.
O quarto estava sem luz, completamente escuro, sem um único feixe de luz visível. Violeta aproveitou a iluminação do corredor para observar brevemente o quarto. Na grande cama central do quarto de hóspedes, o edredom de seda estava levemente levantado, imóvel.
O coração de Violeta se encheu de alegria, ela imediatamente fechou a porta, avançando lentamente em direção à cama.
Depois dessa noite, ela se tornaria a Sra. Barbosa.