O rosto da Luísa mudou de expressão, mas logo recuperou a tranquilidade.
— Irmão, o que você está dizendo? Não tô entendendo nada.
— Como eu iria fingir ser a pessoa que doou o rim para você? Naquele acidente, você precisou de um transplante, e eu coincidentemente era compatível, então eu doei o meu rim para você.
— Como eu poderia enganar você?
Ao ouvir isso, o irmão ficou ainda mais furioso.
Pegou o laudo que a Dra. Helena havia lhe entregue e atirou com força na cara da Luísa.
— Ainda tenta negar! Aqui está o laudo. Está escrito claramente: quem doou o rim foi Elisa, não você!
Luísa empalideceu ao ver o documento. Mas logo ela começou a chorar, olhando para o irmão com um ar de pena:
— Irmão, me desculpa, eu não queria te enganar. Eu gosto demais de você... queria apenas chamar a sua atenção e acabei fingindo ser a doadora. Mas, juro, não queria fazer mal à Elisa.
O meu irmão ficou um pouco comovido com essas palavras. Afinal, Luísa era sua irmã; ele não queria acreditar que ela