Nesse momento, Henrique de repente lembrou de algo, com rosto encharcado de lágrimas, perguntou:
— Doutora, por que o corpo da Elisa ficou tão devastado?
— Ela parecia tão saudável... Como pôde morrer de repente?
A Dra. Helena soltou um suspiro, tirou um laudo médico da pasta e entregou ao Henrique.
— O corpo da Elisa já estava enfraquecido há muito tempo. — Disse ela. — Três anos atrás ela foi diagnosticada com um tumor cerebral maligno, mas manteve isso em segredo de vocês.
As mãos de Henrique tremiam quando ele pegou o laudo médico. Ao ler as grandes letras estampadas — “Tumor Cerebral Maligno em Estado Terminal.” — Ficou paralisado como se tivesse sido atingido por um raio.
— Isso...isso não pode ser verdade... — Murmurou — Como a Elisa poderia ter uma doença dessas?
A Dra. Helena balançou a cabeça e disse num tom resignado:
— O tumor dela já estava em estado terminal; não havia mais nada que se pudesse fazer. — Essa doação de rim apenas acelerou a morte dela.
Henrique, ao ouvir