— O que você disse? O corpo da Elisa?
O irmão arregalou os olhos, encarando a Dra. Helena, sem acreditar no que ouvira.
Henrique também ficou chocado.
— Que piada de mau gosto é essa? Como assim a Elisa morreu?
A Dra. Helena suspirou, resignada disse:
— Não é brincadeira. Depois de doar o rim para a Luísa, ela não resistiu e morreu na mesa de cirurgia.
Vocês, como família dela, já deviam ter vindo tratar dos preparativos do funeral.
Ao ouvir isso, meu irmão e Henrique, em vez de aceitarem a realidade, ficaram furiosos:
— Com certeza você se enganou! A Elisa não pode ter morrido!
— Aposto que você foi subornado por ela e está inventando essa história para nos enganar!
— A Elisa deve estar escondida em algum lugar, se recusando a atender nossas ligações!
— Ela está passando dos limites! Até a própria família quer enganar agora?
A Dra. Helena encarou-os, exasperada:
— Se não acreditam, venham comigo.
Caminharam em direção ao necrotério. Meu irmão e Henrique se entreolharam, um calafri