[Ponto de Vista de Elena]
Eu flutuava no ar, observando tudo acontecer no restaurante lá embaixo.
Sem dizer mais nada, Rosa os conduziu pelo local.
Passaram por uma porta, depois outra.
A última porta se abriu, revelando um corpo deitado sobre uma maca, coberto por um lençol branco.
Caleb e meus pais congelaram.
O ar pareceu endurecer ao redor deles.
— O que é isto! Por que você nos trouxe aqui? Que tipo de brincadeira de mau gosto é esta?!
A voz de Caleb tremia, tomada por uma sensação terrível de presságio.
Ele correu furiosamente e arrancou o lençol branco de uma vez.
Quando viu o rosto familiar, seu mundo inteiro desabou.
Era sua companheira. Sua Luna.
Ela jazia ali, com uma aparência tão tranquila, como se estivesse apenas dormindo.
Os lábios dela estavam curvados num leve sorriso.
Como se, finalmente, ela tivesse sido libertada de toda a sua dor.
Mas ela nunca mais acordaria.
O rompimento final do vínculo de companheiros atingiu a sua alma como um raio.
A dor era mil vezes pior