Lydia encarou as flores de luar, seu coração batendo tão forte que parecia querer escapar de seu peito.
Se ela se recusasse a tocá-las, estaria admitindo que havia mentido.
Mas se as tocasse e não tivesse reação, a verdade seria descoberta de qualquer maneira.
Encurralada, sem saída, suas pupilas se contraíram de medo.
— Alfa... Não estou me sentindo bem hoje...
— Toque-as. — Ordenou Caleb, em um tom que não admitia discussão.
Seu comando de Alfa não lhe deixou escolha.
Lydia estendeu uma mão trêmula e tocou a ponta dos dedos em uma pétala.
Um segundo... dois segundos... três...
Nada aconteceu.
Sua pele não avermelhou nem inchou.
Não houve reação alérgica.
Nem mesmo o menor desconforto.
Lydia viu a teia de mentiras que levou anos para tramar... se desfazendo fio a fio.
Ela puxou a mão como se tivesse sido queimada, e as flores caíram ao chão.
— Eu... devo estar me sentindo mais forte hoje...
Ainda não estou bem, vou descansar lá em cima...
Com isso, ela praticamente fugiu da sala.
Lyd