Ainda na casa de Simon, o vice-presidente da empresa Escritório conversava em seu quarto com Ana, mas a conversa não estava de toda agradável.
— Eu recebi uma notificação do colégio. Seu filho corre o risco de ser reprovado de novo esse ano e você não parece muito interessado não é mesmo? — Ana cobrou Simon quanto à falta de interesse dele pelo filho mais novo.
— Eu? E o que eu poderia fazer para mudar isso, se a mãe dele vive lhe passando a mão na cabeça e concordando com todas as burradas que ele comete? — indagou o homem, com as mãos na cintura.
— Você é o pai dele, Simon! — exclamou Ana. — É sua obrigação cuidar do futuro do seu filho, do seu único filho homem!
— Tem certeza de que ele é meu filho, Ana?
— Do que você está falando? O que está querendo insinuar? — perguntou ela, irritada. — Já não basta eu ter que aguentar as suas saídas com suas amantes, agora vem querer me humilhar desse jeito, seu infeliz?
— Infeliz? Você está certa, eu sou mesmo um infeliz! — vocif