Capítulo 75 - O Contrato da Alma

A manhã seguinte não nasceu com o som de uma avalanche de notícias, mas com um silêncio quase sagrado. O sol de São Paulo entrava pelas janelas da penthouse, não como um espectador, mas como uma bênção, a iluminar os destroços da guerra da noite anterior – portáteis abertos, copos de café vazios e, no meio de tudo, duas almas exaustas a aprender a respirar o mesmo ar.

Isabella acordou primeiro. Estava no sofá, com a cabeça no colo de Pedro, uma manta de caxemira sobre si. Ele não dormia. Estava sentado, imóvel, a observá-la, os seus dedos a traçarem distraidamente o contorno do seu braço, um toque tão leve que era quase uma pergunta. Quando os olhos dela se abriram, ele não desviou o olhar. Não havia mais máscaras, nem jogos. Apenas a verdade crua de um homem a olhar para o seu mundo inteiro.

— Bom dia — sussurrou ele, a sua voz um veludo rouco que a fez arrepiar-se.

— Bom dia — ela respondeu, a sua própria voz sonolenta.

Ela se sentou, e o mundo deles, antes um campo de batalha, era
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