A vitória pairou no ar por um instante dourado. Aris Thorne apertou a mão de Pedro, e depois a de Isabella, com um respeito genuíno. "Estou ansioso para começar", disse ele, antes de se afastar para pegar uma bebida, deixando o novo exército de dois sozinho por um momento, uma ilha de poder no meio do salão lotado.
Mas a paz foi curta. Como um tubarão sentindo o cheiro de sangue, Lúcia Vasconcelos começou a se mover na direção deles. O sorriso polido em seu rosto era uma arma, e seus olhos verdes prometiam uma carnificina.
— Sempre o mesmo, Pê — disse ela ao parar em frente a eles, a voz um veneno doce, ignorando completamente Isabella e Thorne. — Incapaz de criar seu próprio talento, então precisa roubar o dos outros. Você me treinou, e agora treina suas... mascotes.
O insulto foi direcionado a Pedro, mas a ofensa a Isabella era clara.
O Pedro de antes teria explodido. Mas o Pedro que estava ali, com a calma de Isabella ao seu lado, era uma força diferente. Ele sorriu, um gesto frio