A luz suave da manhã se infiltrava por entre as cortinas brancas da suíte da cobertura. A brisa fresca que vinha da sacada fazia os tecidos balançarem preguiçosamente, como se o mundo lá fora ainda estivesse acordando. Ketlyn abriu os olhos devagar, os cílios se afastando como pétalas tocadas pelo orvalho. O teto alto, branco e ornamentado acima dela, era silencioso — silencioso demais.
Ela não precisou sair do seu quarto para saber que estava sozinha.
Era uma intuição afiada, quase um instinto. O vazio no apartamento não era apenas físico — era também emocional. Derick não estava ali. E ela soube disso antes mesmo de se sentar. Por um breve segundo, sentiu o familiar aperto no peito, uma mistura de decepção e resignação. Mas o sentimento logo foi substituído por um alívio sutil, silencioso.
Ela empurrou os lençóis para o lado e caminhou descalça até a sacada, onde a cidade se estendia diante de seus olhos como uma paisagem viva. O céu estava limpo, com nuvens esparsas e o sol tingind