Mundo de ficçãoIniciar sessãoKetlyn Santos, uma jovem determinada e persistente, está determinada a deixar seu passado conturbado para trás e criar uma nova vida. Ela se matricula em uma renomada faculdade com o objetivo de se destacar academicamente e conquistar o respeito de seus colegas. No entanto, tudo muda quando ela cruza o caminho de Derick Sthetys, um homem rico e bem-sucedido, mas profundamente ferido pelas cicatrizes emocionais de ter sido abandonado pela mulher que amava. No primeiro encontro inesperado, Derick adverte Ketlyn sobre suas intenções cruéis e insensíveis, acreditando que todas as mulheres são meros objetos descartáveis. Mas Ketlyn vê além da fachada de Derick e percebe a alma ferida e desejosa de redenção que ele esconde. Determinada a quebrar as barreiras emocionais de Derick, Ketlyn decide mostrar-lhe o verdadeiro significado do amor e da conexão humana. Conforme Ketlyn se aproxima de Derick, ambos são confrontados com seus próprios medos e inseguranças. Juntos, eles embarcam em uma jornada de autodescoberta e cura, desafiando suas próprias crenças sobre o amor e a felicidade. No entanto, segredos do passado de Ketlyn vêm à tona, ameaçando seu relacionamento com Derick. Além disso, a ex de Derick retorna, desejando tê-lo de volta e criando mais conflitos para o casal. A luta pelo amor verdadeiro se intensifica à medida que Ketlyn e Derick enfrentam reviravoltas emocionantes, colocando à prova sua paixão arrebatadora e determinação pela redenção. Eles terão que decidir se estão dispostos a lutar pelo amor que encontraram um no outro ou se deixarão que os obstáculos os afastem para sempre.
Ler maisKetlyn corre pelos corredores vazios da faculdade, ela não acredita que vai chegar atrasada em seu primeiro dia de aula.
Ela estava decidida a mudar de vida, a não ser mais a nerd, filha do bêbado e da viciada em compras que deve para toda a cidade, alvo de zombaria e a excluída da sala. Aqui ninguém a conhecia , graças a sua avó que deixou uma quantia considerável de dinheiro para que ela pudesse fazer a faculdade longe da pequena Cidade de Forks , e isso só foi possível porque sua vó Nana como ela costumava chama-la, deixou uma cláusula dizendo que o dinheiro só poderia ser gasto com a faculdade e gastos de alojamento, ou então seus pais sangue sugas teriam gastado cada centavo e ela estaria presa a eles e a Forks para sempre.
Nana também lhe deixara um Subaru Justy 1994, que Ketlyn carinhosamente chamava de Shelby, nome da música preferida da Nana e que as duas muitas vezes cantaram juntas no carro.
O carro também foi uma luta para ela conseguir mantê-lo, para isso ela tivera que ameaçar a não dá mais nenhum centavo para ajudar nas contas da casa ou para os gastos dos pais, e visto que era ela que desde os 14 anos trabalhando como garçonete pagava a maioria das contas seus pais não quiseram arriscar.
Mas agora ela estava livre, e graças a Nana ela conseguiu entrar em uma das universidade particular mais prestigiada do país, que tinha polos pelo país inteiro e até alguns fora do país.
Era a Sthetys Universidade, quando recebeu a carta de aceitação Ketlyn correu para o túmulo de Nana e chorou de alegria e tristeza .Deixar seus pais não foi a tarefa mais fácil afinal eles tinham as garras bem fincadas em Ketlyn, na realidade Ketlyn nunca conheceu os seus pais biológico, pois foi entregue a adoção assim que nasceu e o casal Santos por causa dos benefícios de ajuda do governo adotaram Ketlyn, por isso sempre usavam o fato de terem dado a ela um lar como desculpas para todas as atrocidades que faziam contra ela, Nana na realidade era a vizinha do casal que não tinha filhos ou família e sempre cuidava de Ketlyn quando seus pais sumiam as vezes por dias a fio.
Mas agora ela deixou tudo isso para trás , começou uma nova vida em Seattle.
Ao virar o corredor Ketlyn tromba em algo bem sólido e forte, lentamente ela percebe que se trata de uma pessoa, na verdade um homem que xinga baixinho ao ver que sua camisa branquíssima agora tem uma mancha rosa do brilho labial de Ketlyn .
Dando três passos para trás Ketlyn encara o homem que tira um lenço do bolso e tenta em vão tirar a mancha da camisa, se aproveitando da distração do estranho Ketlyn o examina e perde o fôlego diante do Deus do sexo que está na sua frente, não que ela tivesse feito sexo alguma vez na vida na verdade ela sequer beijou alguém , isso se não contar o beijo de selinho que Mike Dilan tinha dado nela no terceiro ano no jogo da garrafa. Mas ela tinha certeza que se houvesse um Deus do sexo era aquele homem, com seus fartos cabelos lisos e pretos que caiam sobre a testa em sinal de rebeldia, olhos pretos emoldurados por longos cílios que garotas matariam para ter, e o corpo que era perfeitamente desenhado.
Ketlyn perde toda a cor do rosto quando o estranho diz com uma voz rouca e sensual:
“Já terminou de olhar? Se sim sai da minha frente que por sua causa vou me atrasar”, o tom dele demonstra que está extremamente irritado e sequer olhou para ela, mas continua tentando tirar a mancha da camisa.
Ketlyn cora violentamente e diz:
“Perdão , é que eu vou entrar nessa sala, se quiser eu mando a camisa para a lavanderia mais tarde... Hum eu realmente sinto muito”
...
Derick Sthetys estava extremamente irritado essa manhã, com vinte nove anos e dono de uma fortuna que o tornava um dos vinte e cinco homens mais ricos do mundo, não conseguia acreditar que se deixara enrolar por seu avô.
Sua família era dona de uma rede muito conceituada de universidades particular, embora Derick tenha feito sua fortuna sozinho no mundo das aquisições e vendas. Usando a herança deixada pelos pai que morreram em um trágico acidente de carro, deixando Derick e seu avô sozinho no mundo.
Derick nunca demonstrou interesse na área acadêmica, embora tenha se formado com louvor em Economia e gestão de negócios, por anos ele tinha se mantido longe de Seattle, onde seu avô mantinha residência fixa e ele era dono de um dos prédios mais chiques da cidade o Skala, Derick sairá dali prometendo nunca mais voltar quando o amor da sua vida o abandonará deixando somente uma carta dizendo que as coisas entre eles eram explosivas demais , e reaparecera nove meses depois apenas para abandonar na porta de Derick um bebê que era seu filho com um novo bilhete dizendo que um dia ela voltaria para reconquistar o seu amor e o de seu filho.
Derick gastará rios de dinheiro para tentar encontrar Erika, mas sem sucesso era como se ela tivesse desaparecido no ar, quatro anos depois Derick era um ótimo pai, e tinha triplicado sua fortuna, mas havia se tornado frio e cético em relação as mulheres, as encarando como brinquedos descartáveis . A única mulher constante em sua vida era Lívia, e isso só era possível porque ele nunca tinha dormido com ela e a encarava como amiga .
A uma semana atrás Derick recebeu uma ligação do seu avô, dizendo que ele teve um ataque cardíaco e precisava de ajuda para manter os abutres longe do seu legado que era as universidades.
Embora o avô fosse o sócio majoritário das universidades Sthetys, seus dois irmãos também tinham ações, e agora com o estado debilitado de Marcos Sthetys, os dois estavam tentando assumir a presidência, para o total desespero do avô pois os dois não passam de incompetentes sanguessugas.
E foi assim que Derick e seu filho de quatro anos Luke deixaram Nova York e se mudaram para Seattle, onde Derick assumiu a presidência no lugar do avô, e ainda de quebra se deixou convencer por aquele velho persuasivo a dar aulas de Economia e gestão de negócios no polo da cidade .
Derick estava extremamente atrasado para seu primeiro dia de aula porque Luke se recusava a ficar com a terceira babá só essa semana, pois seu filho tinha desenvolvido uma certa aversão a mulheres, com exceção a Lívia que era sua gerente de contas em Nova York e o garotinho a amava, mas Derick não podia pedir para amiga se mudar para Seattle só por causa do filho.
E para ajudar uma dessas estudantes afoitas acabou de piorar o seu dia.
O som das teclas era suave.Ketlyn digitava devagar, como se cada palavra ainda fosse uma ferida que aprendia a cicatrizar. Mas o cursor não parava. As páginas se acumulavam. Um capítulo por vez. Uma lembrança por vez.Ela não contou tudo. Mas contou o que doía.E também o que curava.O livro foi publicado no outono. Um título simples: O que restou depois da queda. Nenhuma foto na capa. Nenhuma pose forçada. Só as palavras — cruas, reais, sem filtro.Nos primeiros dias, duvidou que alguém fosse ler.Mas leram.E choraram.Recebeu cartas. Mensagens. E-mails de outras mulheres que também tinham sido peças em contratos disfarçados de afeto. Outras que nunca ousaram dizer em voz alta o que sentiram. Outras que ainda estavam presas.Ela respondeu todas. Uma a uma.Foi assim que a fama chegou. Não pelo sobrenome dele. Mas pela coragem dela.Erika sumiu da mídia.Alguns diziam que tinha ido morar fora. Outros, que tentava abrir um negócio com um novo sobrenome. Ketlyn nunca procurou saber. N
O dia tinha sido longo. A festa de Luke, as visitas do instituto, a reunião com os advogados sobre a dissolução oficial do contrato antigo. Tudo caminhava para o fim de um ciclo.Mas o que importava agora era a noite.Ketlyn estava no quarto, sentada na beira da cama. Um envelope branco nas mãos. Não havia laço, nem anel dentro. Era apenas um papel dobrado com a caligrafia dele.Derick entrou em silêncio.Trazia um envelope parecido.Sentou ao lado dela, sem dizer nada. Os dois respiraram juntos, como se ensaiassem uma coragem silenciosa.— Tem certeza? — ela perguntou, sem encará-lo.— Tenho. — Ele entregou o envelope. — Pela primeira vez... eu quero dizer tudo sem medo.Ketlyn trocou o papel com ele. E não leram na hora. Apenas seguraram os envelopes e se olharam.— Não é um contrato. — Ela quebrou o silêncio. — Nem uma cerimônia. É só... a gente.— Só a gente. — Ele repetiu. — E isso já é tudo.Derick estendeu a mão. Ela a segurou.Sem flores, sem testemunhas, sem altar.Mas havia
As câmeras esperavam por ela, mas não era um desfile. Nem um evento de gala.Era uma escola antiga, reformada com doações, cercada por meninas de olhares desconfiados. Algumas com o cabelo cortado à força, outras com cicatrizes que os vestidos floridos não escondiam. Meninas como ela já foi um dia.Ketlyn respirou fundo antes de atravessar o pátio.O lugar ainda cheirava a tinta fresca e esperança.Derick segurava sua mão, mas dessa vez era ela quem guiava. E ele apenas seguia — orgulhoso.Ao fundo, um banner com o nome do projeto:Instituto Ketlyn — Por Ela Mesma.O nome tinha surgido durante uma noite de insônia. Ela não queria um abrigo, nem um nome de ONG que soasse como caridade. Aquilo não era sobre esmola. Era sobre devolver dignidade.Ketlyn subiu os três degraus até o microfone montado em frente às crianças. O coração acelerado. As mãos trêmulas.Ela olhou para Luke, que estava ao lado de Carla e Kleber, usando uma pequena camisa social e segurando um desenho.O mesmo que ela
O Salão estava lotado. Luzes, fotógrafos, jornalistas. Ketlyn passava por entre os convidados com postura impecável, a mão apoiada no braço de Derick, enquanto sorrisos falsos se estendiam por todos os lados.Era uma festa beneficente organizada por uma das empresas do grupo Storm. A primeira aparição pública dela desde o casamento real. Agora, tudo nela exalava segurança. Nenhum traço da mulher acuada de meses atrás.Até vê-los.Marta.Geraldo.Parados perto do buffet, vestindo roupas novas, tentando parecer parte daquele mundo. Ela os reconheceu de imediato. O mesmo olhar avaliador de sempre. O mesmo sorriso que se abria apenas quando havia algo a ganhar.Derick notou a mudança no semblante dela."Quem são?", perguntou.Ela não respondeu. Só desviou os olhos e seguiu andando. O salto batendo firme no chão de mármore. Não havia mais medo. Nem raiva.Só desprezo.Mais tarde, já perto da saída, os dois se aproximaram. Como urubus sentindo cheiro de carne fresca."Ketlyn!", disse Marta,
Ketlyn ouviu o som da porta sendo destrancada antes de vê-lo. Derick entrou com passos calmos, mas determinados, como se cada centímetro do chão soubesse que ele estava prestes a fazer algo definitivo. Nas mãos, um pequeno embrulho preto com laço dourado.Ela se virou no sofá, surpresa."Você saiu cedo hoje", comentou, tentando parecer casual. Mas o tom falhou. Havia tensão ali. Expectativa.Derick caminhou até ela e estendeu o embrulho."Abre."Ketlyn desfez o laço com os dedos tremendo. Dentro, um pequeno porta-joias em veludo. Quando abriu, quase engasgou.Um novo par de alianças.Ela ergueu os olhos para ele, e Derick estava de joelhos. Um único joelho no chão, a mão firme segurando a dela."Eu sei que a primeira vez foi um teatro", disse ele, com a voz mais baixa que o normal. "Mas agora… Se você quiser, a gente casa de verdade. Só eu, você, e o Luke. Sem contratos. Sem pressões."Ketlyn não respondeu. Apenas caiu de joelhos com ele e o abraçou com força. A emoção explodiu silenc
Ketlyn quase não dormira. O cheiro do café na cozinha não ajudava. Era cedo, mas o celular já vibrava com notificações. Notícias, menções em redes sociais, manchetes com o nome dela e de Derick expostos em letras garrafais.“Suposto contrato de casamento entre herdeiro bilionário e babá emociona, mas não convence.”“Ex do magnata alega ter sido afastada do filho à força.”“Mentiras, poder e heranças: o escândalo dos Storm.”Ela deixou o celular cair no sofá. A raiva vinha quente, com gosto de ácido na garganta. Luke ainda dormia no andar de cima. Derick saiu cedo para uma reunião, e ela sabia que era apenas questão de tempo até o nome de Erika voltasse a invadir a casa.Mas o que ela não esperava era a ousadia.O interfone tocou. Um segurança avisou que uma jornalista estava na porta com documentos importantes. Ketlyn pediu que fosse mandada embora. Cinco minutos depois, o celular vibrou de novo. Dessa vez, com um vídeo.Erika.Ao vivo.Na televisão.“Eu só quero justiça. Quero o dire
Último capítulo