A cozinha transbordava calor e cheiros que despertavam memórias boas. O aroma forte do café recém-passado, o cheiro adocicado do pão fresco, a presença de vozes femininas misturadas a risadinhas suaves enchiam a casa com uma energia viva. Mas no centro de tudo, como sempre, estava ele.
Giovanni Bianchi.
Cabelos ainda úmidos do banho, camisa preta de linho dobrada nos antebraços fortes, calça escura alinhada. A postura era impecável. Corpo ereto, queixo erguido, olhar firme. Até no café da manhã, Giovanni exalava domínio. Entrou na cozinha com passos decididos, sem perder a expressão de comando, até os olhos encontrarem a pequena no cadeirinha de refeição.
A transformaç&ati