Giovanni Bianchi
A raiva queima dentro de mim como um veneno que se recusa a ser expurgado. Meu corpo grita por alívio, cada músculo tenso, cada célula clamando por um tipo de prazer que não consigo encontrar em lugar nenhum. Porque o que eu quero… o que eu realmente desejo, está fora do meu alcance.
Maldito seja o nome de Sophia Romano. Maldita seja a maneira como ela se enfiou na minha cabeça e se recusa a sair.
Eu não aguento mais. Preciso encontrar uma forma de silenciar essa obsessão antes que ela me destrua.
O clube está lotado esta noite. Homens e mulheres se perdem em seus próprios desejos perversos, buscando controle, submissão, dor, prazer. Tudo o que querem. Tudo o que precisam. E eu não sou diferente.
Caminho pelo corredor estreito com passos decididos. Meu olhar é uma ameaça, afastando qualquer um que ouse se colocar no meu caminho. Aqui, eu sou o rei. Aqui, eu sou o deus impiedoso que destrói e reconstrói o que bem entender.
Os olhos dos presentes me seguem com uma mistu