Sophia Romano
— Boa menina… — A voz dele era uma carícia grave e cortante, tão baixa que parecia uma prece profana murmurada contra a minha pele em brasa. Os dedos de Giovanni passearam pelas minhas coxas como lâminas de desejo, afiados, precisos, conhecedores de cada centímetro meu. Ele sabia. Sabia exatamente como me despir por dentro, como me desmontar sem pressa.
Agarrou-me com firmeza pela parte de trás das coxas, erguendo-me do chão com a brutalidade elegante de um predador que sabe que a presa já não quer fugir. Minhas costas bateram contra a parede com um leve baque, e minhas pernas se abriram como uma flor ao calor do sol, como se meu corpo reconhecesse nele seu dono, seu algoz, sua perdição.
— Giovanni… — Minha tentativa de protesto foi um fracasso desde o início. O nome dele escapou como um gemido envenenado de desejo, trêmulo, fraco… deliciosamente rendido.
— Shh… — ele sibilou, seu olhar azul acendendo em brasas. — Não me faça perder a paciência, nena. Eu prometi que iri